Exposição que recortou o universal na obra de Luiz Gonzaga
A Aliança Comunicação e Cultura é tão doida pela doidice moderna de Gonzaga que resolveu fazer uma homenagem. Baixio dos Doidos. Nome do lugar onde Luiz Gonzaga nasceu. E da exposição que recortou o universal na obra de Gonzaga. O lado pop do Rei do Baião. O lado B de Luiz. O Lua nova. Do sertão que está em toda parte (Guimarães Rosa tinha razão). O sertão do Pajeú é o mesmo do deserto da Patagônia, do inverno de Moscou ou das periferias do Rio de Janeiro e de Nova York. A alegria e a tristeza que Gonzaga cantou são de todos. Pertencem ao russo da Boate Cossacou e ao forrozeiro da Casa de Reboco.
No baião de Luiz, estão a polca, o tango, o bolero e até as batidas do rock mais negro dos EUA. O Lua no céu dos quatro cantos do mundo. Ou seria um balão de São João? Baixio dos Doidos. 50 mil doidos por Gonzaga. 50 mil pessoas, que visitaram a exposição, ao longo de 30 dias, em Caruaru. 22 contêineres ocupados por oito instalações: ABC do Sertão. Respeita Januário. Siri Jogando Bola. Xote das Meninas. Paraíba. Samarica Parteira. Asa Branca. A Morte do Vaqueiro.
Ensaios do fotógrafo Helder Ferrer. Intervenções de Arnaldo Antunes, Jorge du Peixe, Rahissa Bittar, Otto, Naná Vasconcelos e Maestro Neymar Dias. Em reverência ao mito: o fole nordestino, a gaita gaúcha, o bandoneon argentino e os acordeons da França e de Madagascar celebram a sanfona branca. Participações especiais de Dominguinhos, Renato Borghetti, Regis Gizavo, Gabriel Rivano e Daniel Loddo. Idealização e textos de Lina Rosa. “Eu sou um simples cantor das coisas simples da minha terra.” Em sua simplicidade, Luiz Gonzaga não se deu conta de que a sua terra era o planeta Terra. A exposição Baixio dos Doidos não teve a menor dúvida disso. Saiba mais sobre o projeto aqui
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Baixio dos Doidos – Aliança Comunicação e Cultura
