Histórias de superação no Relixx

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No antigo lixão de Aguazinha, lágrimas nos olhos diante de tanta superação.

Sustentar. A casa, a família, o corpo em pé, a cabeça erguida. Sustentar. O que diz, o que pensa, o que sonha, o que reivindica. Não é fácil ser mulher e catadora. Não é difícil perceber a importância de cada uma delas para a humanidade. Combinação de sustento e sustentabilidade. Serem reconhecidas e respeitadas é o X da questão. Aliás, XX é o par de cromossomas presente na maioria das mulheres. Batalha diária para transformar lixo em fonte. Desperdício em utilidade. Descartável em permanência. Trabalho gigante oposto à sua invisibilidade. O projeto Relix enxergou. Convidou o fotógrafo para ver também. O resultado é tão delicado quanto surpreendente. 

Em Olinda, na comunidade periférica do antigo Lixão de Aguazinha, descobrimos guerreiras capazes de reverter a lei da gravidade social. E não cair. Trabalhadoras pernambucanas que inverteram o poema de Augusto de Campos. Se o concretista escreveu LIXO com a repetição do LUXO, essas mulheres escreveram LUXO com a repetição do que encontraram no LIXO. Augustas por natureza, uma vez que a natureza da palavra vem do latim e quer dizer digna de respeito. A publicação Relixx, sim, propositadamente com dois X, registra o rosto, o lar e as experiências de vida de Ada, Lucia, Renata, Silvania e Silvaneide. Ou melhor: Augusta, Augusta, Augusta, Augusta e Augusta.

Idealização, Curadoria e Crônicas: Lina Rosa Vieira
Fotografias: Beto Figueiroa 
Pesquisa de Conteúdo: Gabriela Carlos
Produção de Fotografia: Gabi Galindo

Para saber mais sobre nossas ideias, acesse: http://aliancacom.com.br/…/relix-e-expolix-alianca-comunic…/.

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