Para falar da infância, reunimos nossas crianças embaixo da árvore.

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Quem diz que máquina do tempo não existe, precisa pensar mais sobre a infância.

A conversa que a turma da Aliança Comunicação e Cultura teve no finalzinho de outubro foi sobre isso. Por que não foi no dia 12? Perguntaria o adulto sisudo. Porque na infância a gente adora transgredir. Relembramos as tardes que passávamos na rua, rindo com os amigos, jogando bola, roubando flores, subindo em árvores.

Quer dizer, subindo não, abraçando e sendo abraçados por ela. Contamos e ouvimos muitas histórias. Convidamos para brincar com a gente a psicóloga Luciana Melo e a pedagoga Cristina Antonino do Colégio Apoio. Assim que chegaram, já viraram Lu e Tina. Amigas de infância a partir daquela tarde. Falamos sobre liberdade, arte, cultura, educação, criatividade, diversidade, família e amor. Falamos de muita coisa, sobretudo da importância do brincar. Na infância e por toda a vida.

Foi tão bom que nem vimos a tarde acabar e a noite chegar. O escurinho lembrou que era hora do cinema. Entre pipocas, caldinhos e acarajés, assistimos ao filme Tarja Branca. Um manifesto ao direito de ser criança. Aquele menino e menina tão importantes para a construção do adulto feliz e saudável. Como disse Machado de Assis, a criança é o pai do adulto. No final, feito nas festinhas de antigamente, ninguém queria voltar para casa. Mas não teve birra. Agora já sabemos: máquinas do tempo existem e aprendemos a ligar.

Fotografia: Helder Ferrer.

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